segunda-feira, 21 de setembro de 2009

EJA - Parecer CEB 11/2000

Na Unidade 1 dessa interdisciplina – História da Educação de Jovens e Adultos e Políticas Públicas - o grupo 7 envolveu-se na produção de reflexões que possibilitaram uma aproximação mais responsável da realidade dessa área da educação escolar. Através do Parecer CEB no 11/2000, elaborado por Carlos Roberto Jamil Cury (membro do Conselho Nacional de Educação), inteiramo-nos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, bem como debatemos sobre algumas questões importantes na aula presencial do dia 02/09. Diante da possibilidade de melhor conhecer diferentes aspectos da EJA no que se refere aos seus fundamentos e funções, à sua legislação específica e à sua história, eu e minhas colegas, Emília e Maria Margarete, compartilhamos nossas interpretações por meio do fórum no Rooda, sintetizando-as na postagem das questões propostas.

Reafirmo, depois das leituras e trocas realizadas, que a EJA é uma política reparadora para com aqueles que não tiveram oportunidade de freqüentar a escola e vivenciar a escrita e a leitura e tudo que esse saber traz. Deve, com isso, possibilitar aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e na abertura dos canais de participação.
Bons profissionais são imprescindíveis para atuação nesta área e, visando a qualificação do ensino, estes precisam de constantes atualizações, conforme rege o Parecer CEB no 11/2000:
“Muitos destes jovens e adultos se encontram, por vezes, em faixas etárias próximas às dos docentes. Por isso, os docentes deverão se preparar e se qualificar para a constituição de projetos pedagógicos que considerem modelos apropriados a essas características e expectativas. Quando a atuação profissional merecer uma capacitação em serviço, a fim de atender às peculiaridades dessa modalidade de educação, deve-se acionar o disposto no art. 67, II que contempla o aperfeiçoamento profissional continuado dos docentes e, quando e onde couber, o disposto na Res. CNE/CEB 03/97.”

Se, algum dia, eu atuar na EJA, certamente farei uma releitura atenta desse Parecer e, quando pensar nas minhas ações pedagógicas, estarei atenta à realidade de cada aluno ali inserido e na sua relação com o mercado de trabalho, entre outros aspectos do seu saber.

Um comentário:

Patricia Grasel disse...

Oi Cris

Gostei muito de sua postagem, ao ler consegui entender claramente qual foi a proposta, o que vcs fizeram e o que ficou para vc da atividade. Parabéns. Além disso sua escrita mostra que sua aprendizagem foi significativa e é isso que trará resuldado para sua vida profissional como professora.

Bjokas